Por um preço entre 7,99 euros e 15,99 euros, é possível utilizá-lo em vários ecrãs. Daí a pergunta: este serviço poderia ser legalmente partilhado para reduzir os custos?
A NETFLIX oferece 3 pacotes:
Por ecrã, entende-se as televisões, os tablets, os computadores e os smartphones.
Se for possível utilizar vários ecrãs em simultâneo, parece lógico poder partilhar o serviço de streaming. Foi aliás por isso que a Netflix criou o sistema de perfis.
Os perfis são páginas iniciais personalizadas com base na idade, nos gostos, no idioma e no histórico de cada utilizador. É possível criar até cinco, sendo que qualquer pessoa pode aceder aos mesmos, uma vez que apenas o acesso geral à Netflix está protegido por uma palavra-passe. Assim sendo, o controlo parental é limitado.
Contudo, apenas o titular pode alterar a palavra-passe, bloquear o acesso ou apagar os perfis de outras pessoas.
No que diz respeito à partilha de streaming, as condições gerais de utilização da Netflix são claras:
Em resumo, o titular da conta é responsável pela utilização da Netflix em TODOS os dispositivos que difundem o seu serviço a partir da sua assinatura, e só as pessoas do agregado familiar podem partilhar o pacote subscrito.
No entanto, não é indicado se um "agregado familiar" é entendido no sentido jurídico do termo ou não, ou seja, se é necessário viver na mesma casa (nesse caso poderíamos partilhar a nossa assinatura com a pessoa que partilha a nossa casa), ou no sentido de "família" (nesse caso poderíamos partilhar a nossa assinatura com o elemento mais novo da família que foi fazer os seus estudos universitários para Paris).
O que é certo, no entanto, é que, por razões de direitos de autor, não é possível partilhar um pacote entre duas pessoas que estejam em dois países diferentes.
No que diz respeito à posição da Netflix sobre o assunto, o próprio CEO parecia indicar que a partilha não o incomodava, referindo que os utilizadores que partilhavam uma conta acabavam mais tarde por querer ter a sua própria assinatura. Entretanto, segundo o jornal "Le Monde", a prática da partilha "entre amigos" faria com que o gigante americano perdesse até 550 milhões de dólares.
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